MARCO SIMAS BIO




Marco Simas é mineiro de Nepomuceno, radicado há muitos anos no Rio de Janeiro. Sempre ligado ao cinema, como roteirista e diretor, realizou vários filmes de curta-metragem,entre eles, os premiados Um dia, Maria, Solo do Coração e Com o andar de Robert Taylor.

Seu pai, Milton Simas, era farmacêutico e fazendeiro. Resolveu presentear Simas, então, com uma vaca! Como não sabia muito bem o que fazer com ela, pediu pra vender e comprar uma câmera: "Foi logo quando surgiu a câmera super 8! “Comecei a filmar tudo. E como já curtia fotografia, foi uma passagem natural na época".
Este
já curtia fotografia, é  por causa de sua mãe, Dagmar de Abreu Simas, que revela filmes em casa e passou esta paixão ao filho. "Durante muito tempo vivi de fotografia. Fotografava livros de arte e fazia o que chamava viragem no laboratório. Depois, larguei isso pra fazer cinema".

Seu primeiro filme chama-se
Biribiri, um documentário sobre uma vila perto de Diamantina, MG. Mas o que valeu mesmo pras telas foi Pedra no Caminho, adaptação do poema de Carlos Drummond de Andrade no ano de 1979.

E a partir daí, deu um abraço apertado e pegou na mão do cinema e foi embora. Trabalhou como diretor-assistente em filmes como:
Jorge, um brasileiro e Villa-Lobos, uma vida de paixão, em televisão como roteirista e diretor e no momento, atende produtoras de audiovisual. Divide sua experiência com cinema atuando como professor de roteiro e direção cinematográfica em cursos universitários, realizando oficinas de roteiro e de escrita criativa.

Em determinado momento, sentiu a necessidade de se aproximar um pouco mais da escrita, juntou o olhar e a linguagem cinematográfica (como o roteiro) e partiu para a literatura. Marco conta como aconteceu essa transição: "No cinema, sempre gostei mesmo foi de inventar as histórias e roteirizar. Ao argumentar pra um possível filme ou série, o texto ganhou corpo e de repente vi que aquilo podia ser um livro pronto, depois comecei a transformar as ideias de filmes em livros, ou melhor, até agora fiz assim com o
Último Trem e agora com o próximo livro".

A questão que fica, é como ele resolve essas duas coisas em sua mente, se há uma crise de identidade ou se está tudo bem: “Considero-me um contador de histórias como os aedos medievais, que espalhavam as aventuras de heróis distantes e populares. Escrevo para ler o que gosto e, de certa forma, realizo os filmes no papel e na imaginação do leitor”, Marco Simas tirando todas as dúvidas de uma possível dupla personalidade.



É, parece que está tudo bem!

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