
Já disse que não gosto e não quero falar sobre o trabalho dos outros. Mas? Vejo os filmes que estão no festival e fico com urticária. Ontem vi três, um curta e dois longas. O curta, muito mal programado, jamais poderia ter passado na mesma sessão, pelo amor de Deus. O filme fala de uma história, no mínimo lúgubre, de dois irmãos em Nova Iorque, que passaram a vida enchendo o sobrado onde maravam de objetos apanhados na rua: Irmãos Collyer - uma fábula do acúmulo, de Alceu França. A história dos irmãos é incrível e merecia uma abordagem menos tradicional, aquela coisa do documentário narrado, texto acadêmico e tal. Não podia passar junto com: Onde a coruja dorme, de Márcia Derraik e Simplício Neto. Vou dizer um negócio, eu não sou muito chegado no samba e muito, muito menos em documentário, mas esse que mostra um pouco do ideário de Bezerra da Silva e dos compositores que fizeram as músicas gravadas por ele é sensacional. Tem cheiro de Brasil, gosto de povo e som de gente. Imperdível. Vou apertar, mas...
O outro filme foi o Cheiro de ralo, de Heitor Dhalia.Só digo uma coisa, são 112 minutos que deveriam ser 11', aí sim seria ótimo.
É isso e mais não direi...
Inté...
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