segunda-feira, 14 de junho de 2010

De volta para o futuro

Depois dos lançamentos, Rio e Belo Horizonte, um pouco mais tranqüilo, em plena copa do mundo, volto pra dizer que esse negócio de noite de autógrafos é muito ambíguo. Como assim? É muito legal rever os amigos, curtir a família, ali juntinha, receber os parabéns de quem ainda nem leu o livro, mas já gostou, ver a expressão feliz do pessoal da Editora e, se vender bem, do pessoal da livraria. Mas por outro lado é tenso. Dá sempre aquela dúvida se as pessoas vão aparecer, se não vai cair uma tempestade bem na hora marcada. No Rio foi no dia exato do primeiro jogo entre Flamengo e Corinthians pela Libertadores. Tem ainda o pânico de ficar repetindo as dedicatórias, de dar branco e não saber o que escrever...


Posso dizer que é muito mais fácil escrever o livro do que passar por isso.

Já que passou, e agora estou de volta aos afazeres normais, nunca posso dizer rotina, que é uma coisa que não conheço, volto a partir desta semana a postar aqui com mais assiduidade.

Toda quinta prometo dicas de leitura e música. E pequenas crônicas segundas.

Pra finalizar um comentário sobre a Bienal de Minas: me impressionou como a maioria da população sequer soube do evento. Aqueles que sabiam fizeram coro pra dizer que tudo era muito caro. Estacionamento, entrada, lanche e ainda comprar livros. Como?

Uma pena. Pergunto: com tanto patrocínio, por que não cobrar um preço simbólico, tipo 2 reais pra entrar, ou cobrar dez, com bônus de oito pra comprar livro???

Isso é tudo pessoal...

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