Marco
Simas é mineiro radicado há muitos anos no Rio de Janeiro, sempre ligado ao
cinema. Como roteirista e diretor realizou vários filmes de curta-metragem,
entre eles os premiados:
“Um dia, Maria” (http://video.google.com/videoplay?docid=-2779514709124993322) ;
“Solo do Coração”; Com o andar de Robert Taylor”
Foi Diretor Assistente em
filmes como: Jorge um brasileiro e Villa-Lobos, uma vida de paixão. Trabalhou
em televisão como roteirista e diretor de programas e atende produtoras de
audiovisual. É ainda, professor de roteiro e direção cinematográfica em cursos
universitários. Realiza oficinas de roteiro e de escrita criativa.
“Considero-me
um contador de histórias como os aedos medievais, que espalhavam as
aventuras de heróis distantes e populares. Escrevo para ler o que gosto e, de
certa forma, realizo os filmes no papel e na imaginação do leitor”.
ÚLTIMO TREM
Romance
A
história se passa nos anos 1990, período negro da Era Collor. Além da crise
econômica, frustração também no mercado cinematográfico nacional com o
fechamento da Embrafilme. Miguel, criado no Cine Vera Cruz, só conhece a vida
pelos clássicos que projetou por mais de cinquenta anos, e sua relação com a
realidade se confunde com a dos filmes. Mas a crise fecha o Vera Cruz e Miguel
é obrigado a enfrentar o mundo fora das telas. Conhece a bela Angelina
encenando Carlitos numa praça. Ainda envolto em suas memórias, fica encantado.
Após um trágico incidente, o velho projecionista e a jovem atriz, aliados
fraternos, enfrentam as adversidades da vida real para levar ao interior do
país a magia do cinema. Um sonho, um projetor antigo e uma sacola com latas de
cenas de filmes, mudam o rumo e o sentido de muitas vidas.
Resenha
(trecho):
Karol Albuquerque
Literatura
Pop
Poucos
livros que li essa ano me emocionaram tanto quanto O Último Trem, de Marco
Simas. Eu fico imaginando por que motivos o autor não está por aí escrevendo
mais e ganhando rios de dinheiro porque ele é simplesmente um gênio da
literatura nacional. Há muito tempo não lia um livro tupiniquim que mexesse
tanto comigo e me deixasse tão contente e esperançosa: entre tantas tentativas,
aqui no Brasil, de se escrever gêneros populares como fantasia e chick-lits,
foi exatamente um livro despretensioso, com um protagonista idoso e falando de
cinema que conquistou meu coração. Chega a ser irônico.
Depoimento
autor:
Escrever
o Último Trem me deu tanto prazer quanto assistir aos filmes citados no texto.
Seus personagens flutuam por entre a realidade, o lúdico, o desejo. Cada um
deles é aquele que conhecemos, ouvimos falar a respeito e nunca nos será
indiferente. Têm um pouco da gente em suas ações, sonhos e fantasias. Espero
que o leitor encontre a mesma satisfação na viagem da leitura, quanto
experimentei no dia a dia da escrita.
BÁRBARA NÃO QUER PERDÃO
Romance policial como
Antônio Más
Quando o
delegado Vagas chega em sua delegacia, encontra Bárbara, uma linda e enigmática
loira a espera-lo, com um grande desafio: desvendar e provar dois assassinatos,
que na verdade fazem parte de uma vingança arquitetada ao longo de muitos anos.
É preciso que o delegado decifre o mistério o mais rápido possível, para não se
tornar ele próprio, objeto da vingança.
Depoimento
autor:
Bárbara
nasceu meio que por acaso; um argumento para um filme ou seriado, que cresceu e
ganhou vida própria. Gosto muito de romances policiais, da trama envolvente e
de personagens enigmáticos. Com vontade de ler algo diferente do que se lê por
aí, os detetives e delegados intelectuais, gênios da investigação dedutiva,
criei um personagem marginal, o tipo que a sociedade desconsidera e jamais
imagina fazendo justiça. A história, BÁRBARA NÃO QUER PERDÃO, é a apresentação
da personagem. Muitas outras virão.
Resenha
(trecho):
Lorenzo
Falcão
Da Editoria – Diário de Cuiabá
Pulp fiction. É a expressão que me vem à mente para melhor associar o tipo de literatura contido em “Bárbara não quer perdão”, de Antonio Más, editora Bagatela, lançado recentemente. Um romance policial escrito em linguagem tão simples e direta, que fica a impressão de que a gente está assistindo um filme de ação ou, numa hipótese mais ‘aparentada’, lendo uma história em quadrinhos. Graças a carga imagética imposta ao texto.
Da Editoria – Diário de Cuiabá
Pulp fiction. É a expressão que me vem à mente para melhor associar o tipo de literatura contido em “Bárbara não quer perdão”, de Antonio Más, editora Bagatela, lançado recentemente. Um romance policial escrito em linguagem tão simples e direta, que fica a impressão de que a gente está assistindo um filme de ação ou, numa hipótese mais ‘aparentada’, lendo uma história em quadrinhos. Graças a carga imagética imposta ao texto.
AQUI ESTAMOS NÓS
Romance
Em preparação
Trata-se de um romance “noir”, sem cair no velho
esquema do detetive, ou do delegado. É formado por três livros que desenvolvem toda
a história, que narra a saga de Aniella Shimura, em busca de sua identidade, e
principalmente, da liberdade de ser mulher.
As personagens,
totalmente ficcionais, foram criadas a partir de pesquisa e entrevistas com
mulheres vítimas de violência, realizadas para dois filmes: O silêncio das
inocentes e Maria da Penha.
Um comentário:
Marco também é o autor dos contos do detetive Zé Silva, publicado entre outros, no Tribuna de Uruguaiana.
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