sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Esfinge

Estou agora às voltas com a publicação do meu primeiro livro: ESFINGE, um romance policial.
Já faz mais ou menos um ano que terminei de escrever o livro e comecei a procurar uma editora. Até então minha praia era o cinema. Ao longo dos anos fui ficando de saco cheio da coisa sórdida que é a captação de recursos para se fazer filmes. A gente fica na mão de empresários que não querem nem saber qual é a história do seu filme, mas também não dão o dinheiro se você não for amiguinho, ou não fizer parte de certos “guetos”, ou de captadores de grana, uma fauna que merece capítulo especial. É em geral uma raça de mentirosos e enganadores, que sempre juram que conhecem alguém importante dentro das empresas, mas os caras sempre pedem um dinheirinho a mais pra liberar a bufunfa. Esse dinheirinho, nunca é menos do que 20%. A gente vai se encalacrando, fazendo dívidas e o tempo passando, novas idéias surgindo e quando consegue a grana e tem que fazer o filme, já quase não agüenta mais pensar sobre aquela história.
Na literatura a coisa não é muito diferente, já deu pra notar, mas pelo menos é bem mais barato. A questão de mercado é igual, se disputa espaço com os bestsellers estrangeiros e nunca vamos para as vitrines das livrarias.
Por essas e por outras é que a gente se junta e batalha por um lugar à sombra, mas iluminados pelo sol. Assim me juntei ao pessoal da Bagatelas! E estamos tentando transformar a paixão por fazer livros em algo prazerosamente possível.
Mas esse primeiro livro deve sair por uma outra editora, que só revelo quando assinar o contrato, que ainda não me satisfez.

Vai então a sinopse da estória pra vocês já irem reservando um espaço na cabeceira, ali bem juntinho dos Rubens, Luiz Alfredos e Patrícias, pra citar só meus preferidos brasileiros.

Sinopse:

Silva é um delegado de polícia em fim de carreira. Espera a aposentadoria como um condenado à pena de morte. “Olhava para os idosos e via olhares tristes de quem passou a ser espectador de sua própria história”. Busca no seu dia a dia motivação para continuar se sentindo vivo e útil.
Às vésperas de um feriadão, uma sucessão de fatos vai transformar a calmaria em verdadeira tormenta. Do passado ressurge um fato aparentemente sem importância, mas que volta com sede de vingança e em busca de reconhecimento, na forma de uma bela e enigmática mulher, um ser a ser decifrado.
Silva sabia que sua vida estava para mudar, mas jamais poderia imaginar que seria daquela maneira.

Isso é tudo pessoal...

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