terça-feira, 10 de julho de 2007

E finalmente fui lá conferir a FLIP. Uma passagem rápida, cheguei às 13 de sábado e saí às 6 de domingo. Desembarquei na hora do almoço e à medida que caminhava me equilibrando nas pedras das ruas, sacava que não havia uma única cadeira vazia nos restaurantes. Ruas apinhadas, fila para o pastel perto da ponte, gente se bronzeando em pleno "verão" de julho, por tudo, e principalmente pela paisagem, parecia ter chegado em alguma cidadezinha européia.
O primeiro encontro foi com a Stella, uma guerreira cultural, a caminho da praia para um mergulho entre palestras. Foi ela quem me deu convites para as tendas do dia. Mais um pouco de caminhada e lá estava o Pablo, filho da Stella, com seu livro super legal, CHAVES DO SUCESSO, sobre o personagem Chaves e Chapolim. Um livro imperdível, para os fãs e pra quem não conhece Chaves, se é que isso é possível. Lá estavam a procura de comida: Antonio Torres, Marcelino Freire e tantos outros.
Depois de uma cerveja e um almoço sossegado nos fundos de um restaurante recém esvaziado, fui para atenda da Matriz ver e ouvir uma conversa entre os jornalistas/escritores Lawrence Wright e Robert Fisk. O primeiro um americano em dúvida, como tantos, sem saber se apóia ou não a política imperialistasacana do Bush. O outro um inglês que tem no currículo, duas ou três entrevistas com o Bin Laden. Robert jogou pra galera e fez gol, mas muita gente dizia, depois, que o livro do Laurence é melhor. Vou conferir.
Logo depois encontrei com o pessoal da Bagatelas, minha editora, e começamos a praticar o esporte favorito da galera, que só se encerraria, pra mim, minutos antes das seis horas da manhã, quando desabei na poltrona do ônibus e acordei na rodoviária do Rio de Janeiro, quatro horas depois.
Ou seja (sem a rima do comercial por favor), fui, bebi e voltei. Mas valeu por encontros e papos interessantes, como com o Vítor e a Rosário, a Rosa Pena e por rever Paraty vinte anos depois e lembrar porque sempre tive vontade de morar naquele paraíso, quando a cidade fica vazia.
Ano que vem vou passar a semana. A produção começa agora.


Isso é tudo pessoal...

Um comentário:

Anônimo disse...

Caríssimo,
Sempre é pessoal.