Aqui estamos nós...

                                         Foto copiada da internet - sem crédito.

A partir de hoje vamos tratar aqui de um assunto difícil, delicado e muito, muito importante. VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.

Há algum tempo tenho pesquisado sobre o assunto e feito descobertas, algumas muito positivas e outras desconcertantes. O mais incrível é confirmar que o número de ataques continua a aumentar, apesar da repercussão positiva da Lei Maria da Penha, das muitas campanhas feitas pelo governo, de insistentes abordagens em novelas, e muitas outras iniciativas de boa repercussão.

Dá pra entender, também, que falta muito pra chegarmos a resultados efetivos, que de alguma forma traga mudanças conceituais e mais definitivas.

Pretendo trazer aqui dados de pesquisas, palavras de pessoas que se dedicam ao tema, sugestão de filmes e livros sobre o assunto, com abordagens sérias que tragam qualquer contribuição para o conhecimento e a disseminação de uma luta que deve ser de todos.

Tudo começou quando um ex-aluno, do curso de roteiro, cursando a segunda faculdade, rapaz de bom nível intelectual, financeiro e cultural, daquele tipo que chamamos de um “doce de pessoa”, pai de dois filhos pequenos e lindos, simplesmente atacou a ex-mulher, mãe de seus filhos, na rua. A encharcou de gasolina e ateou fogo. A moça teve 80% do corpo queimado e ele está preso em Bangu 8.

Por algum tempo fiquei chocado e sem entender o que leva alguém a cometer uma loucura dessas. Daí iniciei a pesquisa e fiquei estarrecido.

A primeira descoberta é que, do outro lado da parede do seu apartamento, não interessa qual a classe social, uma mulher, moça ou menina, pode sofrer violências, que nem sempre é física.

São muitas as nuances e vários os casos. Aos poucos vamos aprofundar nesse pântano que esconde uma das mais sórdidas atitudes humanas.

Avisei que o assunto era difícil, e vai piorar. Mas a intensão é esclarecer, divulgar e contribuir para uma mudança radical.